A obra O Pacto com os Subalternos: positivismo e política trabalhista retoma o debate sobre o problema das classes sociais brasileiras perante a consolidação de um projeto de inserção social a fim de amenizar a lógica capitalista brasileira decorrente de uma cultura escravocrata. Nesse sentido, a abordagem está alicerçada numa leitura que aponta a ideia positivista do trabalhismo, mesmo assentada em um pacto conservador de harmonia entre as classes, como um problema acidental para as elites dominantes brasileiras. À luz de um olhar realista e por meio de recortes históricos, partindo da Primeira República até o período de redemocratização de 1945 a 1964, o autor analisa a relação entre positivismo e trabalhismo no Brasil, ressaltando os contornos que a proposta positivista de incorporação do proletariado sofreu durante esses ciclos republicanos, tendo em vista as contradições e peculiaridades da sociedade brasileira. [...]