Em Medida provisória: Diário do diretor (Editora Cobogó), Lázaro Ramos narra os bastidores de seu primeiro trabalho atrás das câmeras, como diretor de cinema. Compartilhando desafios, escolhas criativas e descobertas, Lázaro conta seu envolvimento com o projeto desde que conheceu a peça Namíbia, não!, de Aldri Anunciação, e decidiu adaptá-la para o cinema. Entendemos logo que ali havia uma ideia muito original e que trazia debates importantes, principalmente no momento histórico que estávamos vivendo, momento em que a população negra no Brasil estava discutindo intensamente o seu espaço de formação de identidade, direitos e deveres, escreve no livro. Além de relatar as etapas de criação de um filme, Lázaro confidencia no texto suas dúvidas quanto a decisões narrativas e estéticas, assim como os obstáculos de produção e distribuição enfrentados por Medida provisória aclamado em festivais nacionais e internacionais. [...]