A infância de Luiz Eduardo foi cercada de drogas por todos os lados. Lícitas, claro. Primeiro a cervejinha nas festas infantis, depois a bolinha para dormir. Na adolescência, tornou-se vocalista de uma banda, e a droga rolava solta por lá. Tocar doidão era muito legal, o som era demais! Surfar então nem se fala. As ondas, aquele mar, o sol na pele, tendo fumado um, era um barato fantástico! Porém, não era só o barato que o atraía, mas a aventura de ir buscá-la e as meninas que morrem de amores por um cara doidão. Agora, que ele deixou as drogas, volta à escola para dar uma palestra e falar com os pais, os professores e os próprios alunos, depois de a escola ter expulsado cinco estudantes que foram pegos fumando um baseado em uma excursão escolar. Com um tom nada moralizador, Luiz Eduardo abre o jogo e mostra para os jovens a verdadeira face da droga e todo o mundo que ela traz, afinal, a droga oferece tudo, tudo mesmo.