Falei de um corte epistemológico na obra de Florestan Fernandes. Com a consolidação do regime militar, Florestan teria transitado de uma fase acadêmico reformista para uma fase político-revolucionária. Essa tese é retomada por Eliane Veras e retrabalhada de maneira tão original e persícaz que permite sua Aufhebung, isto é, sua contestação, superação preservação, no bom estilo da dialética hegeliana. Basta ler o trabalho para se convencer da validade dessa afirmação.Barbara Freitag-Rouanet