Em aproximadamente meio segundo, um homem percebe o medo no rosto de outro indivíduo para o qual aponta uma arma. Em outra fração de segundo subsequente, não consegue experimentar, minimamente, qualquer estado emocional que o faça reagir com empatia diante da emoção que é capaz de reconhecer. Atira então três vezes. Teria esse homem exercido o seu livre-arbítrio? Onde, em seu cérebro, surgiram as suas escolhas? Como explicar a maldade que se pode atribuir a um ato como esse? Este livro convida o leitor a explorar a mente de indivíduos considerados psicopatas e desvendar um pouco do que a ciência já sabe sobre assuntos como o bem e o mal. Entender um pouco do que são constituídos os psicopatas é entender também como são constituídas as suas escolhas.