Labirintos da cena é a metáfora do diário de uma atriz. Uma colcha de retalhos numa escrita sensível a partir de experiências cênicas, seja de criação de personagens, de apresentação dos espetáculos, de seus processos em sua imensidão íntima trazendo reflexos da vida na cena, no palco, na pista, na coxia, no camarim. É sobre sua poética. Em cada linha escrita desses labirintos está a labuta do dia a dia, as dores, delírios e transes, a paixão, a delícia e crueldade, a magia dos ritos, encontros no teatro, ensaios, imersões e presentações, sonhos advindos da cena com alguns personagens nos espetáculos e momentos intimistas da atriz-autora em estágios elevados de concentração. Aqui revela também ao público o que foi tatuado numa quarta parede secreta em seus diários ocultos. Será que você, leitor, saberá identificar a voz da atriz no meio dos labirintos das vozes de suas personagens?