O tema das articulações entre medicina e narrativa ganhou, nos últimos anos, relevância nas pesquisas que se movimentam entre a clínica médica, as experiências de campo, a história e as ciências sociais. Neste livro – uma das possibilidades nascidas dessas articulações –, as narrativas sobre as experiências de caravanas médicas ganham especial relevo. Trata-se de dar voz a médicos e residentes da Escola Paulista de Medicina (EPM) que, nos anos 1960, participaram de expedições para atendimento à saúde de populações ribeirinhas e indígenas do entorno do rio Araguaia.