O intento desta coletânea é buscar compreender como as práticas linguageiras, mesmo na contemporaneidade, ainda constroem as colonialidades que produzem classificações dissimétricas do mundo e da vida social, tais como as conhecidas matrizes binárias e excludentes, a exemplo de científico/não científico, verdadeiro/falso e correto/errado. A um só tempo, busca alternativas, sem os purismos ou fundamentalismos característicos da colonialidade, para a construção de descolonialidades na compreensão do mundo e da vida social.