Não existe apenas um problema do mal, mesmo que existam "estratégias" diferenciadas para lhe fazer frente. A primeira, segundo Lacroix. é global e atravessa a história das civilizações, os sistemas religiosos, as teodiceias, o pensamento da Luzes, as filosofias da história, as teorias da emancipação "englobam" o mal numa perspectiva que o atenua, dá-lhe um sentido e uma função transitórias no caminho da razão e, a termo. A faz desaparecer. A segunda estratégia é cientifica em vez de justificar o mal, o homem, como faz com a medicina e a política para a doença e os "males necessários", produz um saber sobre o "mal cometido": violência, pulsões agressivas, sadismo, instintos bélicos passaram no crivo da psicologia, da psicanálise, da etologia, ou da biologia do cérebro. A eficácia aqui é menor.: "O mal vivido não se deixa dissolver tão facilmente como o mal pensado".