Os grafos deste livro são atribuídos ao Jardineiro Do(u)do e querem sugerir as folhas de um jardim possível, folhas de uma palmeira que ainda não nasceu, mas que o poema parece anunciar ou evocar. A arte do Jardineiro Do(u)do é, nesse sentido, profética: transforma cada palma num sol e num olho. É uma arte iluminada na medida em que quer revelar algo que pulsa ou se move no escuro. Exatamente por isso a palma é também olho e sol, mesmo estando numa caverna tudo se reduz, afinal, a uma arte das cavernas futuras, que reluz à sua maneira nas páginas do livro. O leitor é convidado a explorar a caverna em todos os sentidos, pois o livro, como o olho e o sol que ele contém, deve circular livremente.