As ciências humanas são mais do que um saber: elas são uma prática, são instituições. Michel Foucault, ao analisar a gênese e a filosofia das ciências, mostra como é recente o aparecimento do homem na história do nosso saber. Estuda a mudança interior de nossa cultura, do século XVIII ao século XIX, através da gramática geral, que se tornou filologia, da análise das riquezas, que se tornou economia política, e da história natural, que se tornou biologia. Nós o acompanhamos num subsolo onde ele, como arqueólogo do pensamento, nos mostra aquilo que faz com que as ciências humanas, hoje, se tornem possíveis.As ciências humanas são mais do que um saber: elas são uma prática, são instituições. Michel Foucault, ao analisar a gênese e a filosofia das ciências, mostra como é recente o aparecimento do “homem” na história do nosso saber. Estuda a mudança interior de nossa cultura, do século XVIII ao século XIX, através da gramática geral, que se tornou filologia, da análise das riquezas, que se tornou economia política, e da história natural, que se tornou biologia. Nós o acompanhamos num subsolo onde ele, como arqueólogo do pensamento, nos mostra aquilo que faz com que as ciências humanas, hoje, se tornem possíveis.