Façamos um teste - convida-nos o Autor -, e perguntemos a vários transeuntes, o que é a consciência. É provável que ouçamos as respostas mais disparatadas: "A consciência é uma inspiração interior, que nos diz o que devemos fazer", "é um sentimento forte, que aprova, censura ou acusa", "é a voz de Deus, não falha", "é..., é difícil dizer o que é: é tão pessoal, tão delicada!"... Com efeito, é difícil dizer o que é a consciência: o nosso íntimo é extremamente complexo, e lá dentro escuta-se uma confusão de vozes que pretendem julgar, opinar, definir o bem e o dever... Por isso, é muito oportuna a reflexão que o Autor nos convida a fazer em torno de três perguntas: "Quem é a consciência, esse juiz interior que julga sobre o bem e o mal na minha vida?"; "Que lei é essa que ele deve seguir?", e "Quais são as qualidades necessárias para que a voz da consciência seja uma «boa voz», eco da verdade e do bem?"