A contaminação do planeta, a crise climática, a onda de extinção das espécies, a exploração desenfreada dos recursos naturais, a poluição e aquecimento dos oceanos, a erosão dos solos e a ameaça da integridade da vida em geral, inclusive a humana, tornaram-se problemas centrais da ética contemporânea. Poucos autores levaram essas questões tão a sério quanto o filósofo alemão hans jonas, cuja obra magna o princípio responsabilidade: ensaio de uma ética para a civilização tecnológica completa 40 anos, mantendo relevância e atualidade. Jonas não apenas diagnostica a crise, mas corajosamente propõe uma solução ética baseada no apelo da responsabilidade do ser humano diante da vida, em um tempo em que os poderes da técnica avançam destemidamente, colocando em risco o mundo extra-humano e as gerações do futuro