Em seu livro de estreia, o ensaísta e diplomata mineiro Luiz Feldman - mestre em relações internacionais pela PUC/RJ e professor assistente de leituras brasileiras no Instituto Rio Branco - propõe nova leitura de um dos grandes clássicos do pensamento nacional, Raízes do Brasil. O autor analisa com fineza a pouco conhecida edição original, publicada por Sérgio Buarque de Holanda em 1936, e argumenta que o livro célebre só adquiriu o caráter progressista que lhe é amplamente atribuído após uma série de mudanças no texto para a segunda e terceira edições, respectivamente de 1948 e 1956.