Os textos aqui reunidos formam uma constelação simultaneamente erudita e polêmica, ferina e generosa, que pode ser lido de trás para frente, de frente para trás, com pés calcados no presente, com olhos no passado ou como projeto de uma história futura. Cada capítulo é um convite à ruptura com a tradição que oprime o cérebro dos vivos, é uma incitação à vigília que se sobrepõe ao sono dogmático, é um chamado que desafia a acomodação acadêmica. O livro é tanto um descaminho como uma travessia, tanto para o iniciante na matéria como para o experiente pesquisador e/ou professor. Com o tecelão dos tempos nos confortamos e nos deslocamos, sentimos prazer e identificação, medo ou repulsa, jamais indiferença. Por quê? porque durval não é apenas um intérprete do nordeste, do brasil ou da história, ele é um intérprete da vida.