O escritor Marcos Santarrita cria em Divina Flor uma história bastante sensível, centrada nas lembranças do narrador-personagem Toninho, na época em que se separa da mãe para estudar em um internato. Com apenas nove anos de idade, me exilara de nosso paraíso, Pirangi, um vilarejo perdido nas matas do cacau do município de Ilhéus.(...) mandara-me para um internato naquele vilarejo perdido no interior de Sergipe, Boquim.(...) Devido à longa distância entre Boquim e Pirangi, os Flores iam atuar como representantes imediatos de minha família(...).A narrativa retrata o doloroso ritual de passagem entre a infância e a adolescência vivido pelo personagem e, de forma semelhante, vivido também por tantos jovens em qualquer época.