Povos indígenas e Ditadura: a luta dos Kaingang no RS procura ampliar o conhecimento geral que temos sobre os grupos sociais afetados durante a Ditadura Militar brasileira, desenvolvendo uma análise sobre as ações estatais direcionadas aos povos indígenas durante o período.Por meio de um aprofundamento em relação às experiências vivenciadas pelo povo Kaingang no estado do Rio Grande do Sul, tornaram-se perceptíveis as características genocidas e etnocidas das relações que o Estado brasileiro caracterizado por um terrorismo de Estado particularmente marcado pela colonialidade do poder estabeleceu com as comunidades e sujeitos indígenas, podendo ser compreendidas enquanto exercício de uma necropolítica.A obra também destaca que os indígenas não permaneceram passivos diante da marcha inelutável do progresso, considerando o papel da articulação corpo-território como uma das mais significativas formas de resistência contra o projeto de integração e desaparecimento empreendido pela ditadura.