Este livro não é sobre religião, nem sobre religiosos em geral. Embora o Evangelho seja citado em várias partes, o livro trata da apostasia, dos últimos tempos, no coração do homem. A autora procurou retratar em Joel, um ateu confesso, o sentimento de incredulidade que existe em grande parte da humanidade, inclusive nas pessoas que se dizem crentes em Deus. Joel se considerava um ser humano bom, sem vícios e não tinha preguiça de ir à luta pela vida; no trabalho, no amor, nos estudos, enfim, era um ser humano correto. O fato de ser ateu não fazia diferença em sua vida, não se preocupava com isso, nem mesmo pensava sobre essa questão. Ele sentia como grande parte das pessoas se sentem; boas e com inteligência suficiente para viver feliz, sem pensar se existe ou não um Deus, que tudo vê e tudo preside. Este pensamento, oculto em muitas pessoas, foi exposto claramente em Joel; que não tinha receio em admitir, abertamente, que era um ateu. Quando começou a ter visões e sua vida mudou, ele foi apresentado, de diversas formas, a um Deus diferente do que ouvia as pessoas falarem na sua infância. Quem ele conheceu foi O Poderoso Guerreiro.