No dia 26 de setembro de 2000 todas as atenções se voltaram para uma das mais belas cidades européias: Praga. Enquanto o FMI e o Banco Mundial se reuniam a portas fechadas, as ruas da capital tcheca eram tomadas pelos manifestantes. Os protestos contra a globalização econômica imposta pelos organismos financeiros internacionais têm sua própria cultura. Em Praga, os ativistas enfrentaram a polícia com todas as armas possíveis: à hierarquia opuseram a irreverência; às marchas, a dança, às sirenes, o samba; às fardas e uniformes, as fantasias e as cores. José Chrispiniano, então estudante de jornalismo na USP, acompanhou a preparação dos protestos, o dia-a-dia dos ativistas, os confrontos com a polícia. Com um texto leve e empolgante, e com mais de quarenta fotografias, A Guerrilha Surreal é uma viagem ao presente.