De quarentena expandida, por ser alvo de risco da Coronavírus, Silas Corrêa Leite, poeta e contista, afastado das lides de educação, aproveitou por manter o exercício de escrever sobre o próprio retiro, primeiro no refúgio de seu lar, na Estância Boêmia de Santa Itararé das Ar - tes, cidade poema, e depois em Sampa, panamérica das áfricas utópicas (Caetanear, por que não?) e, enfurnado em casa, engordando, lavando as mãos antes e depois de lavar as mãos, de más-cara ou sem máscara, quase surtando por estar isolado do mundo, deu-se a escrever lampejos, bijutelíricas, poesilhas, entre sofrências, pitacos maviosos ou hilários, para não dizer aqui e ali cult, feito um admirador de Woody Allen, de Orides Fontela, de Paulo Leminski, de Leon Eliachar, ou de Drummond entre outros. Deu isso. O oxigênio da arte como libertação. Sob risco ninguém é normal. Aqui, os chips e surtos circuitos desse tempo, espaço e fuga. Que a morte tenha piedade de NÓS-Núcleo de Otários Subordinados. [...]