Traz uma visão ampliada em relação ao processo histórico que culminou na anistia política de 1979. Um processo que teve início nos momentos que se seguiram ao golpe civil-militar de 1964 através de debates travados nos poderes Legislativo e Executivo, assim como na sociedade mais ampla. O trabalho tem como foco, em boa medida, as reações do governo ditatorial a esses debates e às denúncias de violações dos direitos humanos e de luta pela anistia. A preocupação do regime em relação às denúncias que vinham do exterior e que ganharam maior eco na segunda metade dos anos 1970 está aqui exposta. Não perdendo de vista que a anistia é ainda um processo inconcluso, o livro busca também compreender como as medidas de transição têm sido aplicadas e apreendidas.