Este estudo mostra que de fato o centro nervoso do trabalho e dos seres que trabalham é a linguagem, entendida como conversação social e lugar de tornar comum o que pode melhorar a vida. Mostra também que os sentidos da vida-do-trabalho de pessoas e movimentos vão-se concatenando, as figuras de discurso confluem, os textos e falas se aproximam, o que implica sepultar a semântica mercadológica das relações sociais e construir o que Paulo Freire chama eticidade. Na diversidade e expansão das novas práticas, busca-se garantir uma linguagem que dispute politicamente seus valores e garanta a apropriação social de culturas políticas diferentes da que ainda vige, portanto democráticas e decentes.