A história portuguesa apresenta momentos em que o histórico e o místico se misturam. O romance entre D. Pedro I, que se tornaria rei de Portugal em 1357, e Inês de Castro, que entrou para a história como aquela "que se tornou rainha depois de morta". Inês foi assassinada em 1355 a mando de D. Afonso IV, então monarca português e pai de D. Pedro, que era contrário ao romance. O tema ganhou grande expressão na cultura erudita e na memória popular não apenas de Portugal, mais também de toda a Europa.