Em as Jagunças, Romulo Nétto apresenta ao leitor uma obra jagunça. O autor intensifica sua escrita, na prosa, com muita poética, para tratar de uma história de personagens mulheres - e neste texto elas não são gênero, são sexo - num tempo e num espaço que, mesmo mostrado cronologicamente e espacialmente, remete o leitor a qualquer lugar do mundo, em qualquer tempo, onde o horror, a submissão e resistência têm feito história. A história da indignidade humana. As mulheres empreendem uma luta contra a hegemonia do homem. Fazem-se brutas, fazem-se mulheres com os homens e de homens com as mulheres.