Caso o Espiritismo tivesse sua criação absolutamente humana, não teria como fiança senão a clareza daquele que a propusesse. Mas, nenhuma pessoa poderia ser capaz de, por conta própria, ter a propriedade de estar conforme com os fatos ou a realidade absoluta. Se os Espíritos que deram a conhecer esses ensinamentos, tivessem divulgado a somente uma pessoa, de maneira alguma teria garantida sua procedência. Até porque seria requerido acreditar na palavra daquele que dissesse ter obtido aquelas informações. Consentindo-se, sem contestação, a lisura e a palavra sincera de sua parte, a pessoa seria capaz de, no melhor dos casos, envolver as criaturas do seu grupo social, e poderia, até, fazer partidários, mas não conseguiria, em nenhuma circunstância, envolver a todos. A Espiritualidade quis que essa revelação alcançasse os Seres Humanos de forma ágil e real. Daí porque deixou a cargo dos Espíritos que conduzissem por todo o mundo, em todos os locais, não dando a ninguém a regalia de ter a exclusividade de sua palavra. Com linguagem adaptada ao entendimento da juventude, muito atual e com desenhos extremamente leves e, ao mesmo tempo, vigorosos.