Esta é uma ficção em duas narrativas, a partir da realidade de uma mesma e terrível saga familiar. Dois irmãos se encontram, desvelam os mistérios de sua vida e, por fim, um deles resolve defrontar-se com o tormento que desde sempre evitara. Para Albert Camus, em O Estrangeiro, todo homem que não chora no enterro de sua mãe corre o risco de ser condenado à morte. Para a autora deste livro, "toda pessoa que 'mata' um progenitor algoz, encontra a salvação". Como Matei minha Mãe, além de ser uma obra cheia de humor que prende o leitor, é a resposta sobre o bem viver individual e o símbolo de uma luta que poderia resultar num #MeTooMãeTóxica, movimento coletivo dos que estão em sofrimento e talvez não saibam. "Às vezes basta um só ato de coragem para salvar o mundo. Hoje, em qualquer estrato da sociedade, movimentos de todos os tipos liberam a expressão de pessoas sacrificadas pela violência do atentado à sua integridade física, psicológica ou moral. [...]