Bem-vinda ou não, a mudança faz parte de nossas vidas. Para nós, ocidentais, algumas dessas mudanças são previsíveis; outras são súbitas e inesperadas e independem de nossa vontade, fazendo-nos sentir como vítimas passivas e provocando medo, insegurança e dor. Ao sábios que organizaram o I Ching, o sistema oracular mais antigo e sofisticado do mundo, reconheceram a mudança e o que chamamos de acaso como o trabalho do espírito, um encontro individual com a realidade. Por meio de suas imagens e símbolos ( os 64 hexagramas ) nos harmonizamos com o tempo e nos conectamos com o processo criativo da vida. Ao usar a Mutação - como também é conhecido o I Ching -, participamos ativamente desse processo, transformando a maneira como experimentamos e influenciamos o mundo em que vivemos.