É comum ouvirmos frases contraditórias sobre a hanseníase. Alguns até acham que a doença não existe mais. Ao mesmo tempo em que entendemos a hanseníase como uma doença milenar, atrelada a um forte estigma, sabemos também que é uma doença curável. Est a dualidade tem convivido por algumas décadas desde a implantação de um tratamento eficiente através da utilização da poliquimioterapia (PQT) pela Organização Mundial da Saúde. Eventualmente ainda ouvimos ou lemos o termo lepra e seus derivados no Br asil. Às vezes é dito de forma pejorativa e discriminatória por alguns e às vezes por descuido. De qualquer forma ainda estigmatiza muito os pacientes. Milhões de pessoas afetadas pela hanseníase foram curadas com a PQT e as incapacidades relacionada s à doença pareciam estar com os dias contatos. Não obstante o desconhecimento de vários aspectos da sua história natural