É comum atribuir alguns distúrbios a fatores psicológicos. Este livro explica muito bem que as coisas não são tão simples. Uma apendicite não pode ser curada com psicanálise, e uma úlcera, cicatrizada por uma terapia intensiva, pode reabrir se o paciente não muda seu estilo de vida. Na saúde e na doença entram em jogo os fatores bio-sócio-psicológicos que caracterizam o ser humano.

Nesse sentido, todos os distúrbios são psicossomáticos. O terapeuta deve avaliar a situação de diversas perspectivas, privilegiando uma ou outra segundo as necessidades do paciente. Do equilíbrio dessa avaliação e da escolha do método mais apropriado nasce a capacidade de curar.