Em três obras fundamentais, o mais célebre escritor argentino mergulha na tradição cultural de seu país.O Borges que emerge das páginas destes três livros é um escritor profundamente embrenhado na memória cultural argentina. Escrito em 1953, O Martín Fierro traz uma fina análise do poema homônimo, composto no século XIX por José Hernández e considerado obra fundadora da literatura de seu país. Em Para as seis cordas, de 1965, Borges lida com a milonga, forma poética e musical precursora do tango, calcada na tradição dos cantores populares. Já em Evaristo Carriego, concluído em 1930, Borges discute a obra do poeta, a quem conheceu pessoalmente e que se confunde com o bairro de Palermo, em Buenos Aires, onde Carriego passou a maior parte da vida.O Borges que emerge das páginas destes três livros é um escritor profundamente embrenhado na memória cultural argentina. Escrito em 1953, O Martín Fierro traz uma fina análise do poema homônimo, composto no século XIX por José Hernández e considerado obra fundadora da literatura de seu país. Em Para as seis cordas, de 1965, Borges lida com a milonga, forma poética e musical precursora do tango, calcada na tradição dos cantores populares. Já em Evaristo Carriego, concluído em 1930, Borges discute a obra do poeta, a quem conheceu pessoalmente e que se confunde com o bairro de Palermo, em Buenos Aires, onde Carriego passou a maior parte da vida.