Fruto de uma pesquisa de campo com um grupo de primatólogos dedicados ao estudo dos macacos muriquis, No mesmo galho converte sujeito e objeto de conhecimento em ponto de observação comum num exercício que Guilherme Sá chama de antropologia da aproximação. Privilegiando as relações entre natureza e cultura (tema clássico e perene da antropologia) a obra parte do estudo das relações e interações entre primatólogos e macacos para, numa linguagem envolvente e livre de academicismos, dar um salto e problematizar a própria antropologia. Dialogando com os cientistas que acompanha, discutindo as questões que os aflige , a obra contribui para a reflexão sobre os desafios da antropologia contemporânea e da sua vocação para captar e pensar a realidade como relação.