Temos uma verdadeira obra de referência para quem quer compreender as escolas sociológicas do crime. Não apenas por constituir os percursos dos controles sociais, bem como por vincular constantemente estes itinerários à realidade brasileira. Se há uma certeza em relação ao crime como experiência humana é a de que ele não pode ser compreendido em sua vasta amplitude abrangidas também, nesse universo, as agências formais e informais de controle e sua dinâmica de reação a quem é tomado por desviante sem o suporte teórico fornecido pelo pensamento sociológico, que rompe paradigmas e questiona a lógica legitimadora construída pela dogmática.