Neste diário, organizado pelo jornalista Jason Tércio, o leitor encontra o homem por trás das crônicas de alta voltagem literária. Oliveira não era neutro, abordava em seus textos todos os temas: política, cultura, costumes, problemas sociais e existenciais, vida noturna, que ele conhecia como ninguém. Foi um boêmio histórico da Zona Sul do Rio de Janeiro, de comovente (e aparente) fragilidade, atormentado por conflitos insolúveis, perambulando pelos bares, com alimentação irregular, relacionamentos instáveis e pouco dinheiro no bolso – “o último dos clochards”, como o definiu Vinicius de Moraes.