Christopher Bollas lança mão de estudos detalhados da clìnica psicanalìtica para desenvolver o conhecimento sobre a força que conduz os seres humanos, desde a infância, ao desejo de questionar e conhecer. Tendo como base o método da associação livre, criado por Freud, o autor enfatiza de maneira eloquente como a posição do analista em atenção flutuante permite que seu inconsciente entre em contato com o questionamento implìcito do inconsciente do paciente. Essa postura do analista destaca o estìmulo à persistência do questionamento que beneficia o processo analìtico, em contraposição à interpretação-resposta apressada, que tende a interromper o processo.