Na obra, a autora nos convida à reflexão sobre a produção em tempo real que produz a desapropriação do privado pelo capital e a usurpação dos espaços públicos para a circulação das mercadorias. De acordo com Terezinha Ferrari, as políticas locais exigem participação popular empreendedorista. Dentro e foras das fábricas ocorre um bombardeio de concepções que levam os trabalhadores, também, a serem participativos criativos e críticos, desde que correspondentes a uma suposta interface análoga entre homem-máquina. Em meio a esta exigência, uma decantada tecnologia libertadora surge como mais uma forma de controle e condicionamento.