O tema aqui tratado abrange as noções de solidariedade e sustentabilidade como pressupostos da responsabilidade ambiental, a partir da análise das relações da rede de atores, bem como das relações de disputa sociais, tomando por base a observação de casos de aterros sanitários além disso, a pesquisa buscou identificar as fontes dos resíduos e as conexões do espectro da contaminação com o próprio comportamento da sociedade, levando à necessidade de uma análise mais detalhada dessas relações nas suas causas mais profundas. à medida que a pesquisa se desenvolvia, ampliava-se a área a ser pesquisada, uma vez que a resistência das populações dos países altamente industrializados deu origem a um movimento conhecido como nimby (não no meu quintal), restringindo as atividades poluentes e fazendo com que a disposição dos resíduos tóxicos passasse a ter outros destinos fora dos estados produtores, geralmente direcionados para os países do leste europeu e da áfrica, cujas legislações ambientais ainda eram menos restritivas. O estudo de tais eventos os relaciona à sustentabilidade, como a capacidade de equilibrar a utilização dos recursos naturais com a sua conservação, ou seja, a manutenção da capacidade de regeneração da terra para prover recursos necessários à vida e absorver os resíduos consequentes, levando em consideração a degradação ambiental decorrente do uso excessivo de recursos renováveis que levam à poluição, o empobrecimento da biota, escassez de recursos, bem como a toxicidade, risco à saúde humana, mudanças climáticas e desequilíbrio químico dos ecossistemas.