A autora dentro da metafísica espírita, tenta provar que os problemas dos humanos não têm maioridade. No mundo dos sonhos, duas garotas de 11 anos debatem suas agruras, pois experimentam cedo as derrotas morais. A menina negra se depara com o assédio racista, a menina branca com o assédio moral pela imaginação fértil. Presenciam a animosidade de crianças e adultos. O desequilíbrio mascarado do que é certo e errado. A fuga para o mundo dos espíritos, se dá pela necessidade do entendimento de onde começa e acaba a verdade dos adultos. No plano espiritual, vivem a serenidade e igualdade sonhada, o verdadeiro encontro com o Divino.