Os capítulos reunidos neste livro não discutem ou problematizam possíveis fronteiras entre a Linguística Teórica e Linguística Aplicada, mas mostram a LA como ciência autônoma por possibilitar aos seus praticantes o livre trânsito entre pressupostos teórico-metodológicos de origens diversas para responder aos objetos de investigação construídos. Revelam ainda áreas de atuação do linguista aplicado que vão além de contextos institucionais de ensino, porém, sem reduzir a relevância da LA na formação de uma política educacional brasileira , como soube destacar mais recentemente Celani (2008, p. 17).