“A verdade é que somos covardemente explorados, submetidos a uma existência desumana, privada de toda forma de liberdade, condenados a desgastar toda a nossa existência enquanto um seleto grupo de senhores se apropria do fruto de nossos sacrifícios.” Em “Alguns cuspes e outros escarros”, o autor procura ressaltar as condições de desigualdade social e questionar os valores que sustentam o funcionamento da sociedade burguesa, como a religião, a propriedade privada e o consumismo, expondo, também, as injustiças que imperam na relação entre capital e trabalho. Procura, ainda, dar voz aos oprimidos e marginalizados, colocando suas condições de vida como ponto fundamental da narrativa.