Neste fim de século, os historiadores, como muitos outros praticantes das disciplinas sociais e humanas, preocupam-se com a questão da textualidade. Parecem-lhes pertinentes, em especial, as estruturas narrativas e a noção de sentido ou significação. Entretanto, nos cursos de graduação, os futuros historiadores ou professores de história recebem uma formação que, em geral, não os prepara para enfrentar os desafios implícitos na decisão de aplicar noções teóricas, métodos e técnicas derivados da lingüística e da semiótica em seus trabalhos com textos. Este manual busca preencher tal lacuna