O ideal de beleza apregoado pela mídia escraviza mulheres de todo o mundo em torno de padrões inatingíveis, tornando-as eternamente insatisfeitas com o corpo. A maioria delas gostaria de ser mais magra (ou um pouco mais gorda), mais alta (ou um pouco mais baixa), loira (ou talvez morena) ou ter cintura mais fina (quem sabe um pouco mais grossa). Expostas à ditadura da beleza, encaram situações constrangedoras, deprimentes, que muitas vezes resultam em profundos complexos de inferioridade. Ciente de que, ao olhar-se no espelho, a mulher raramente vê a pessoa que existe dentro dela, Judith Couchman propõe um novo olhar para a beleza: ver-se como Deus, que a criou, a vê.