Este livro narra um pouco a história do Brasil. Gonzagão é autor do hino oficial dessa República Brasileira. Quando relembra o encontro versado de Ary Barroso com o Rei do Baião, estavam ali afinados dois 'hineiros' - um de Asa Branca, o outro de Aquarela do Brasil. Um país que permanece um por um, revezando no mesmo pau-de-arara a mesma utopia da sobrevivência. Diante da obra de Luiz Gonzaga, brotam na vertigem que os olhos desalcançam no livro imagens sem distinção de tempo. É o primitivo megafone na pracinha seca, presa à unica ávore que sobrevive, a música de um mestre, a voz de um povo. Essa mesma árvore que pode ter acolhido João Gilberto em outra várzea ou Jamelão no pé da mangueira. A obra de Luiz Gonzaga é marcada pela inventividade, originalidade e qualidade do repertório. A sua tão popular sanfona passou a ser um instrumento constante do repertório da música brasileira. "Asa branca", por exemplo, é ainda hoje cantada em todos os cantos do país, fazendo parte do imaginário popular. Gonzagão estilizou e recriou a riqueza musical nordestina e popularizou gêneros regionais como toadas, aboio, xote, chamego e xaxado. Tornou-se referência para todas as gerações de cantores, compositores e sanfoneiros que vieram depois dele.A obra de Luiz Gonzaga é marcada pela inventividade, originalidade e qualidade do repertório. A sua tão popular sanfona passou a ser um instrumento constante do repertório da música brasileira. "Asa branca", por exemplo, é ainda hoje cantada em todos os cantos do país, fazendo parte do imaginário popular. Gonzagão estilizou e recriou a riqueza musical nordestina e popularizou gêneros regionais como toadas, aboio, xote, chamego e xaxado. Tornou-se referência para todas as gerações de cantores, compositores e sanfoneiros que vieram depois dele.