Nesta obra, o autor estuda o que chamou de "o caso Luís". Não se trata da aplicação das teorias de Freud ao livro de Graciliano, mas da aproximação entre a narrativa de Graciliano e alguns textos de Freud - de uma leitura paralela dos dois universos, que então, se iluminam reciprocamente. A obra de Graciliano não se torna, então, um mero comprovador da teoria freudiana, mas mantém sua especificidade. Não se trata de, a pretexto de estudar Graciliano, estudar Freud. O autor procede a uma leitura pormenorizada da bibliografia sobre Graciliano e, em especial, sobre Angústia. Seu trabalho não procura analisar o homem Graciliano Ramos, nem apontar, no romance, problemas do autor empírico. Seu "caso" (citação de "o caso Dora") tem origem, meio e fim no discurso literário do protagonista de Angústia.Nesta obra, o autor estuda o que chamou de "o caso Luís". Não se trata da aplicação das teorias de Freud ao livro de Graciliano, mas da aproximação entre a narrativa de Graciliano e alguns textos de Freud - de uma leitura paralela dos dois universos, que então, se iluminam reciprocamente. A obra de Graciliano não se torna, então, um mero comprovador da teoria freudiana, mas mantém sua especificidade. Não se trata de, a pretexto de estudar Graciliano, estudar Freud. O autor procede a uma leitura pormenorizada da bibliografia sobre Graciliano e, em especial, sobre Angústia. Seu trabalho não procura analisar o homem Graciliano Ramos, nem apontar, no romance, problemas do autor empírico. Seu "caso" (citação de "o caso Dora") tem origem, meio e fim no discurso literário do protagonista de Angústia.