Mulher de rara beleza, sensual, sedutora... Eis a imagem criada e difundida sobre Dona Beja, numa sociedade discriminatória com relação às mulheres, que de forma maniqueísta classificava-as como santas ou pecadoras (as primeiras destinadas à família, à procriação e à reprodução dos valores; as segundas destinadas ao prazer). Neste cenário, a figura de Dona Beja emerge como um símbolo pelo qual os homens se rendiam fascinados.