A presente obra trata do nefasto fenômeno da escravidão humana, contextualizado com a iconografia característica dos séculos XVII e XIX, de modo a elaborar uma história do ruralismo brasileiro, que difere das experiências norte-americana e britânica. Nesse sentido, o estudo ampara-se na historiografia política e da arte, na ciência jurídica e no imaginário político e social das regiões interiores do Brasil que, influenciadas pela proeminência econômica e política dos homens de grossa aventura (ex-traficantes de povos escravizados), constroem seu próprio imaginário condescendente com a exploração de trabalhos forçados, naturalizada e transmitida às gerações seguintes, culminando na atividade de uma bancada parlamentar ruralista com pautas divergentes dos paradigmas do setor primário da economia pós-século XXI.