Este livro traz uma análise da literatura de cordel, na primeira metade do século XX, período em que o folheto passa a ser o suporte material, o veículo de uma cultura em que a oralidade ainda é predominante, percorrendo todo o sertão, alçando maior amplitude por todo o Nordeste, atingindo as cidades e feiras do interior, transitando entre as bibliotecas dos folcloristas, entre os salões das grandes propriedades e pelas mãos dos vaqueiros e peões. A obra se norteia como uma investigação pelos estudos sobre história cultural e da leitura, as discussões em torno da cultura popular e as pesquisas que se detêm sobre a relação entre oralidade e letramento. O resultado é uma contribuição significativa para os estudos sobre literatura de cordel.