Este espaço dos livros, denominado orelha, se presta, primeiramente, a apresentar um breve resumo da obra. Depois, torna-se peça imprescindível para marcar o ponto em que se parou na leitura. Assim sendo, eu poderia encerrar a função aqui, por duas razões: primeira trata-se de uma narrativa que não se resume; segunda o ato de marcar o texto no ponto em que se parou, talvez ocorra pouquíssimas vezes, neste livro; e, mesmo assim, o leitor dificilmente se esquecerá da palavra interrompida, para retornar à leitura. História de um fôlego só! De como o desencadear de tragédias num mesmo grupo pode se tornar componente fundamental para se firmar a fé em corações destroçados. Por ser fruto da mente fértil de uma menina assustada, poderia ter sido concebida com o propósito de fazer chorar até as entranhas. E, por ser espirituosa a tal menina, poderia, também, fazer rir aos chacoalhões (emoções estas garantidas na leitura de EM TU (siasmo)) [...]