O etanol brasileiro é produzido atualmente através da fermentação, principalmente, do caldo e/ou melaço de cana-de-açúcar. Até a primeira metade da década de 1970, era obtido por fermentação do melaço. Com a crise do petróleo em 1973, o governo brasileiro lançou em 1975 o Proálcool, que perdurou até 1990. Neste período, foram realizados muitos estudos sobre as especificações do etanol combustível, como o controle dos parâmetros físico-químicos e adoção de medidas importantes para a inibição da ação corrosiva deste biocombustível. O envolvimento de importantes universidades, institutos de pesquisa e montadoras na busca de soluções para minimizar os efeitos corrosivos do etanol, resultou em melhorias satisfatórias. Entretanto, todas as medidas adotadas nesta época não foram capazes de acabar definitivamente com o problema da corrosão. O livro traz informações importantes e pode ser usado como instrumento de consulta e material de apoio para estudantes de cursos técnicos, tecnológicos e profissionais voltados para a área de biocombustíveis ou áreas afins. O conteúdo pode ser utilizado nas disciplinas da área de química, tais como, química analítica, análise instrumental e controle físico-químico de qualidade, produção de bioetanol, entre outras. O manuscrito fornece ao leitor visão abrangente dos motivos que levam ao emprego das diferentes técnicas analíticas recomendadas para o controle físico-químico de qualidade do bioetanol de cana-de-açúcar.