Durante décadas, Hegel foi visto como aquele a respeito do qual o pensamento contemporâneo deveria se afastar. Como se ele representasse a sedução de um pensamento totalizador e o coroamento das ilusões dominadoras do sujeito moderno. Neste livro, trata-se de mostrar, ao contrário, como uma filosofia que parte de Hegel e se associa a "hegelianos heterodoxos" como Adorno e Lacan pode fornecer um conceito de sujeito à altura dos desafios do pensamento contemporâneo. Conceito este que traz consequências maiores para reflexões sobre a política, a clínica do sofrimento psíquico, a filosofia moral e a teoria do reconhecimento.