Quando o jornalista John Reed publicou o livro Dez dias que abalaram o mundo, em 1919, contando os detalhes da Revolução de 1917 que derrubou o regime czarista e instaurou a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), ele possivelmente não esperava que a obra fosse continuar sacudindo o imaginário político até os dias de hoje. Foi a partir dele que James Hermínio, um dos responsáveis pela existência da publicação que você tem em mãos, ofertou o título 365 dias para abalar o mundo, invertendo o título que Reed propõe no passado para o infinitivo e sugerindo uma ação em curso.